Quem é que não para alguns minutos para ouvir uma boa história? Quem é que não se encanta e se surpreende com algo que atinge sem obstáculos diretamente o coração? Ainda que seja para oferecer um produto, todo mundo gosta de coisas que emocionam. Nesta semana, em uma campanha para o dia das mães, a Imaginarium deu um show com um vídeo emocionante.
Através dos tempos, muitas pessoas, líderes, empresas, organizações preocupados em números, estatísticas, metas, técnicas e outros fatores, esqueceram-se de encantar seu público. Conformaram-se em utilizar linguagem burocrática, com velhos jargões, sem criatividade, sem alma, apelando para comportamentos que não cabem mais na sociedade contemporânea (o velho machismo nos comerciais de cerveja é um exemplo).
Isso ainda funciona? Sim, mas você deve analisar que a indústria despeja milhões de dólares na mídia de massa todos os dias para emplacar velhos discursos e reforçar uma série de estereótipos. Mas a eficiência é cada vez menor. Tanto é que os índices de audiência das mídias tradicionais despencam por uma série de fatores, mas, sobretudo pela diversidade que a internet proporciona.
Mas as coisas estão mudando. Com a disputa por atenção cada vez maior, sobretudo na internet, as organizações estão voltando a perceber que é preciso muito mais do que fórmulas batidas para conquistar seu público.
Veja no vídeo da Imaginarium como é praticamente impossível ficar indiferente a um discurso bem construído, que pega pelo coração, pela alma, não pela cabeça. Toda equipe envolvida na campanha está de parabéns.
Em seu livro Marketing e Comunicação na Era Pós-Digital, Walter Longo escreve sobre a atual fase da publicidade e a necessidade de construir peças que misturem roteiros cinematográficos com linguagem publicitária, apropriadas a um público ávido por inovação. A peça da Imaginarium tem todas estas características.
São vários os exemplos de discursos bem construídos que estão mexendo com o coração das pessoas e você que é empreendedor também precisa ficar atento a isso. Não há quem resista a boas histórias que falam direto ao coração.